sexta-feira, 28 de maio de 2021

Ensino Híbrido: Ou o professor muda ou fica fora do jogo

 


Falar em tecnologia não é algo novo. O computador popular data de 1995 e, desde então, a tecnologia está a disposição da educação, mas pouco se sabia sobre como utilizá-la para ensinar. De lá para cá, muita coisa mudou. O advento da web 2.0 possibilitou que qualquer pessoa se tornasse criadora de conteúdo.

Mas e o professor? Como mudou? Que modelo de ensino propõe a seu público nos dias atuais? Ele, que sempre centralizou o conhecimento transmitido aos alunos e foi o principal responsável pela aprendizagem, agora não é mais o centro do processo, pois a tecnologia e os jogos virtuais provocaram o comportamento ativo das pessoas, em especial das crianças, que já crescem sabendo utilizar com facilidade os aparelhos tecnológicos.

A pandemia veio dizer aos professores que o mundo não estava preparado para usar as tecnologias. Prova disso, é que existem relatos de que a aula remota não é interessante, o que demonstra que estão usando a tecnologia de forma limitada, sem as estratégias pedagógicas corretas. Estão trazendo o mesmo modelo da aula presencial, para as aulas on-line.

Em pleno 2021 pode ser cansativo para os alunos ficar apenas ouvindo o professor falar, seja presencial ou virtualmente. A tendência é que jovens acostumados a assistir a vídeos curtos diariamente, pouco prendam a atenção em aulas longas e com grande conteúdo. A tecnologia demonstrou que o professor precisa ter objetivos nas aulas, focar apenas no que é importante. O assunto não precisa ser ministrado de uma só vez, mas em pílulas, pois o aluno de hoje não está preocupado com a quantidade, mas com qualidade.

É preciso usar dentro de uma rotina as metodologias ativas e gamificação que já existem, como se apropriar da Cultura Maker, em que a escola trabalha um projeto multidisciplinar com seus alunos. Na Margi Education, os professores recebem um exemplo de projeto de Cultura Maker toda quarta-feira, em aula ao vivo ou gravada. Outro exemplo prático é o professor ministrar aula dentro do mundo Minecraft. Na Nova Zelândia, todos os alunos de escola pública têm acesso ao Minecraft Education.

O professor que não está investindo em sua formação com tecnologia está fora do novo contexto educacional e em desconexo com a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) de 2017, ou seja, fora do jogo.

Professor, a tecnologia está aí, é hora de colocar a mão na massa e não delegar seu sucesso a terceiros. Um novo mundo, um novo professor. Baixe aqui projetos maker

 Fonte: https://g1.globo.com/se/sergipe/especial-publicitario/margi-education/margi-education-one/noticia/2021/05/28/ensino-hibrido-ou-o-professor-muda-ou-fica-fora-do-jogo.ghtml